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terça-feira, 14 de junho de 2011

Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides, 2011)

      Em 2003, estreava por todo mundo o primeiro filme da saga Piratas do Caribe, baseado no famoso brinquedo da Disney. Logo, virou um imenso sucesso, que resultou em duas continuações boas, porém inferiores, e numa indicação de melhor ator para Johnny Depp. Aliás, seu Jack Sparrow já dava indícios de ser o verdadeiro astro dos longas. Por isso, após a trilogia original, resolveram apostar numa nova (contudo nada está confirmado ainda), apenas com ele. Até liberaram os outros dois protagonistas. Infelizmente, se revelou no filme mais fraco da série, mesmo que divirta.

      Após descobertas sobre o paradeiro da embarcação de Ponce de León, ingleses, espanhois e piratas agora buscam a lendária Fonte da Juventude. Já Sparrow, após perder seu amado navio, é obrigado a servir na tripulação de Barbanegra, onde um antigo amor está, alegando ser filha do malvado capitão. Depp continua bom, e seu personagem ainda é dono das melhores falas, mas já da sinais de desgastes, enquanto Geoffrey Rush melhora o nível novamente. Entretanto, o mesmo não pode ser dito sobre Ian McShane e Penélope Cruz, que atuam no automático. Fechando o elenco, os novatos Sam Claflin e Astrid Berges-Frisbey fracassam, sem química alguma e talento.

      Substituindo o competente Gore Verbinski, Rob Marshall pouco inventa e entrega uma direção desleixada, sem conseguir fazer bom uso do 3D. Escrito pela mesma dupla dos anteriores, o roteiro se perde em seus inúmeros personagens e mitos. Além do mais, erram feio em vários momentos: com o personagem Barbanegra, que aparentemente não gostava de exposição, para depois de ser mostrado, não sair de tela, com o simples intuito de criar um suspense banal sobre sua existência; e com os espanhois, desnecessários o longa inteiro, para no final fazerem uma piadinha infantil sobre religião. A fotografia ainda piora de vez o filme. Nem o design de produção e os efeitos salvam. Então por que três estrelas? Johnny Depp. O filme é dele, e ele não desaponta.

***

3 comentários:

  1. Alan Raspante disse...

    Mais um que deixei para ver em DVD. Assim, aproveitou (ou não) e revejo tudo de uma vez só, já que preciso revisitar a franquia!

    []s

  2. Rodrigo Mendes disse...

    É aquela matinê divertida sabe xará? Nada de mais..Depp é sempre ótimo, aqui ele não faz feio em um filme desenhado especialmente para ele.

    Abraços.
    Rodrigo

  3. Rodrigo disse...

    alan raspante - Mas veja. A trilogia original vale a pena. Abraços.

    Rodrigo Mendes - Exatamente. Abraços.

    - Obrigado. Irei com prazer. Beijos.