Filmes-documentário tem feito muito sucesso ultimamente. Ele começou lá do popular A Bruxa de Blair (ainda hoje o melhor de bilheteria), e já foi adotado pelos espanhóis (Rec) e por um dos mais promissores produtor e diretor de Hollywood, J.J. Abrams (Cloverfield - Monstro). Ano passado, mais um filme assim foi feito, Atividade Paranormal. O sucsso foi inimaginável, mesmo com nomes como Steve Spielberg na produção executiva. Portanto, uma continuação era questão de tempo, pois dinheiro e fama eles já tinham. Então, veio esta obra, que resultou inferior e sem nada a acrescentar.
O casal Kristi (irmã da protagonista do primeiro) e Dan acabam de ter um filho. Vivendo junto com a filha do homem de um outro casamento, Ali, a casa deles é invadida e remexida repentinamente, os incentivando a instalar câmeras. Aos poucos, coisas estranhas acontecem ao redor, como a luz da piscina apagando e um assento de bebê caindo, contudo ninguém presta atenção. Apenas quando a cadela da família é violentada, que eles percebem algo errado.
Bastante parecido com o original, este filme, infelizmente, demora a empolgar. As primeiras aparições do "demônio" são sem-graça, e a cronologia da história causa estranheza, já que durante o primeiro filme inteiro, a mulher principal nunca havia comentado do incidente com sua irmã, o que também denuncia ao espectador que nada de relevante aconteceu as pessoas desse filme, tirando um pouco a tensão (óbvio que isso só ocorre com quem viu o anterior). O excesso de personagens atrapalha, e juntando com os fatos das cenas serem todas amadoramente "gravadas" de filmadoras, dificulta a profundidade dos personagens e a chance de cada ator se sobressair. O bom, é que corrige alguns dos erros do original, como ao diminuir o número de dias, e o som de novo é interessante e ajuda na condução do longa. Porém, num filme que contém poucas cenas boas, nada disso muda muita coisa.
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# Por curiosidade, dei quatro estrelas para Atividade Paranormal 1.
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