segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
De Pernas Pro Ar (Idem, 2010)
O trabalho conciliando com família nem sempre dá certo. Portanto, não é tema novo no cinema. Em Amor Sem Escalas, o personagem mal tem parentes, e só chega a conhecer sua irmã no dia do casamento dela. E em outros como Click, o protagonista prefere pular um jantar familiar no intuito de trabalhar, e acaba divorciado confundindo a filha com a namorada do outro filho. Então, o assunto já não é tão recente assim. Apenas falei esses dois casos, pois são conhecidos do público. E isso poderia ser fatal. Mas De Pernas Pro Ar contorna esse problema de forma agradável. Passa por alguns clichés no caminho, porém o saldo é positivo.
Alice não tem sexo com o marido, mal lembra da cara dele (literalmente), e só se importa com o trabalho. Certo dia, ele pede um tempo, e ela, nervosa, perde o emprego, e é obrigada a virar sócia de uma sex shop. Com seus talentos para marketing, transforma a loja num sucesso internacional (sem brincadeiras). Mas ameaça por tudo isso a baixo, quando o ex a quer de volta. Ingrid Guimarães é uma ótima comediante. Estranhamante, nunca havia sido principal de um filme comercial ainda, e faz isso com um timing cômico perfeito. Bruno Garcia está bem, com as usuais caras e bocas dignas de ator brasileiro, contudo nada que atrapalhe. E Maria Paula é... bem, Maria Paula.
Com uma excelente bilheteria, o filme já esta na cola de Se Eu Fosse Você (1 e 2). Com piadas de duplo sentido e outras datadas, funciona devido ao talento de sua protagonista. Mesmo assim, é leve e divertida. Você sai do cinema pensando que dinheiro perdido não foi. Pelo menos assim que me senti. E isso já é suficiente.
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