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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Justin Bieber: Never Say Never (Idem, 2011)

     Vivemos num mundo cercado pela tecnologia. Um mundo na qual crianças aprendem a mexer em computadores antes de aprender a ler. Num mundo que oferece oportunidades e a chance de espalhar seu material por diversos países. E neste mundo, Justin Bieber nasceu. Juntou uma legião de fãs, e com menos de um ano de carreira, lotou o Madison Square Garden. Talvez aleguem que conseguiu isso por ser bonitinho, mas a verdade é que ele não é nenhum aspirante. Fizeram este filme para tentar provar. E, visando este objetivo, acertaram em cheio. Porém, cinematograficamente, erraram e muito.

      O longa narra toda a trajetória de Bieber e seu tal show, passando pelos testes vocais a suas aulas educacionais nos bancos de um ônibus. Paralelamente, acompanhamos sua história, por meio de vídeos caseiros e entrevistas com familiares. Recheado de pequenas participações de artistas famosos como Usher e Ludacris, o longa tem em um de seus piores problemas a personalidade pouco verossímil de seu protagonista, já que o adolescente vive dando lições de auto-ajuda, contudo ele não passou por muitas dificuldades pessoalmente.

      Ao focar nos momentos de sua infância, o filme encontra seus melhores momentos, seguido por um carisma (aí sim) do então menino. E é de se espantar todo o drama criado no último ato com uma provável decaída na voz do garoto, uma vez que pelo documentário inteiro vimos diversas de suas apresentações, criando um absurdo e ineficaz conflito. Apresentações, estas, que apenas evidenciavam mais ainda a falta de conteúdo do longa. Talvez se tivessem esperado mais alguns anos para realizar este trabalho, tramas de verdade teriam acontecido. Por enquanto, soa como um incrivel caça-níquel.

**

4 comentários:

  1. Cristiano Contreiras disse...

    Credo!

  2. Alan Raspante disse...

    Nada contra o Justin e tudo mais, porém, e um filme que não tenho a mínima vontade de conferir, rs

    []s

  3. Prof. Garrido disse...

    Já que você gostou de Fitzcarraldo, veja agora Aguirre a cólera dos deuses - e, depois, O Enigma de Kaspar Hauser...

    Prof. Garrido

  4. Rodrigo disse...

    Cristiano Contreiras - Né? Abraços.

    alan respante - Entendo de verdade. Abraços.

    Prof. Garrido - Irei sim, obrigado pelas indicações. Abraços.