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domingo, 30 de janeiro de 2011

Amor e Outras Drogas (Love and Other Drugs, 2010)


      Existem filmes que optam por mostrar vários assuntos para o espectador. Talvez porque a gente consiga se identificar melhor com uma delas, ou pelo simples fato de todas estarem entrelaçadas, e, no conjunto, contarem uma boa história, com profundidade e originalidade. Amor e Outras Drogas faz isso, mas fica no meio termo. Às vezes a troca de gêneros atrapalha. Porém, consegue nos fazer rir e chorar. E muito bem.

      Jamie é um ótimo vendedor de eletrônicos. Ao ser despedido, depois de ter sexo com uma colega de trabalho no depósito, segue o conselho do irmão e começa um estágio de farmacéutico. Passa, e inicia sua carreira. De hospital em hospital, tenta, fracassadamente, vender os produtos impostos pela Pfizer. Mas é na chegada da Viagra, que o sucesso finalmente acontece. Contudo, começa a namorar uma garota que, como ele, só quer sexo descompromissado. Mas ao revelar-se portadora do mal de parkinson, ele precisa decidir entre subir financeiramente na vida, ou desperdiçar esta inteira cuidando da mulher que ama. Anne Hathaway está radiante, e é a alma do filme. Jake Gyllenhaal também surpreende, com um ótimo timing cômico.

      Edward Zwick troca os épicos por esta comédia romântica, e acerta, naquele que é um de seus melhores longas. O roteiro, também escrito por ele, tem momentos marcantes, porém não foge de certos furos. É um filme que, basicamente, se sustenta pela química do casal principal. Além de divertir e emocionar, sem apelar para músicas melosas e nenhuma morte (todo filme assim tem isso, ultimamente). Vale o ingresso, e mereceu as indicações ao Globo de Ouro.

***

2 comentários:

  1. Cristiano Contreiras disse...

    Acho que os dois favoreceram o sucesso do filme, é sexy e divertido o roteiro. Eu gostei bastante, pois admiro o trabalho de Zwick!

    abraço!

  2. Rodrigo disse...

    Cristiano Contreiras - Também gostei, e o Zwick realmente impressionou. Abraço