domingo, 23 de janeiro de 2011
Trabalho Sujo (Sunshine Cleaning, 2008)
Que Pequena Miss Sunshine foi um sucesso enorme eu nem preciso reafirmar. Mas isso não é certeza de que um drama parecido irá fazer o mesmo. As semelhanças entre os dois filmes são gritantes: família desajustada, personagens loucos, Alan Arkin, suicídio, van e os produtores. Essas seis coisas tem nas duas obras. A única diferença, e a mais importante, é que uma funciona muitíssimo bem, e a outra não.
Rose e Norah são duas irmãs sem dinheiro que decidem abrir uma companhia de limpeza de cenas do crime, o que envolve sangue e outros fluidos do corpo humano. Cada uma encontra um propósito vindo desse trabalho. A de Rose é a aceitação no antigo mundo. A de Norah é encontrar a filha de uma paciente. O que salva esse filme são as atuações. Emily Blunt e Amy Adams são duas das mais promissoras atrizes do momento, e Alan Arkin já tem seu Oscar, e sua persona daquele filme continua aqui, sem perder a graça.
No entanto, o roteiro é fraco e pouco motivador, aliado a uma direção fraca de Christine Jeffs (seus filmes antigos são desconhecidos). Mas não é uma perda de tempo. Tem suas lições. E aos mais fracos, deve fazer chorar. Emociona, diverte e é rápido. Porém, tudo mérito dos atores, como já disse. Vale a pena. Só esquecerá uma hora depois.
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