Sofia Coppola estreou nos cinemas como atriz em O Poderoso Chefão - Parte 3. Com péssimas críticas ao seu trabalho, desistiu de atuar e seguiu para a carreira de diretora. E como logo mostrou em seus filmes, não podia ter feito uma escolha mais acertada. Por isso, que é uma pena que seu novo filme, mais uma vez escrito e dirigido por ela, soa quase como uma versão pior de seu maior sucesso: Encontros e Desencontros.
Johnny Marco é um ator de cinema cansado da vida. Mora em um hotel em Los Angeles, vê shows de strip em seu quarto, mas dificilmente abri um sorriso. Faz o que mandam ele fazer, como na ótima cena na qual ele fica parado horas enquanto alguns homens passam creme em sua cara. A única pessoa capaz de mudar isso é a sua filha Cleo. Quando a mãe dela decidi viajar repentinamente e a deixa com ele, um mundo totalmente diferente se abre.
O brilho da diretora aparenta ter apagado um pouco depois do fracasso de Maria Antonieta. Com cenas lindas e estética maravilhosa, o filme peca por ter pouco conteúdo, o que não impede Stephen Dorff e Elle Fanning (irmão de Dakota) de atuarem muito bem. Mas parece que você viu um monte de cenas aleatórias. E isso fica mais frustrante, ao constatarmos que Sofia cresceu nessa indústria que retrata no filme. O roteiro só é eficiente ao fazer nos importar com este sujeito. E isso, já marca a sessão.
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Não sou a maior fã da Sofia Coppola, por isso assistirei a este filme sem muitas expectativas.
Kamila - Assista. É bem feito, mas meio sem história.
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