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domingo, 3 de abril de 2011

Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles, 2011)

      Uma das piores tendências no cinema americano atual são os blockbusters, grandes atraídores de público, mas sempre pessimamente avaliados. E é triste notar que a maioria consiste no eventual fim do mundo, lutas para todo lado, nenhum aperfeiçoamento nos personagens e uma parte técnica medíocre, com uma óbvia exceção aos efeitos especiais e ao som. Porém, nem nisso, este filme acerta.

      Quando o sargento Michael Nantz percebe que já envelheceu demais e sua estadia no exército deve acabar, vem mais uma importante missão, após dezenas de naves alienígenas aparecem na terra sem motivo aparente - apesar de especialistas citarem a água -, e seu grupo precisar evacuar uma parcela da cidade de Santa Monica. O elenco é completamente ruim, tirando os confiáveis Aaron Eckhart e Michael Peña, que tentam sair do marasmo, porém pouco conseguem.

      O roteiro de Christopher Bertolini, além de conter imensos furos, escreve a história em cima de todos os possíveis estereótipos de longas de guerra. E somado a (falta de) direção de Jonathan Liebesman, a ininterrupta trilha sonora, e a horrorosa edição, cria-se um filme cansativo e confuso, sendo notável perceber que ao seu fim, nem nos lembramos do nome do protagonista. Contudo, talvez o mais surpreendente, seja os efeitos, dignos de produções B. Com certeza, brigará entre os piores do ano.

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9 comentários:

  1. Mateus Denardin disse...

    HAHAHA, muito bom! Você deve ter visto que tenho a mesma impressão sobre o filme. Eu até cheguei a me preocupar nos dias posteriores ao em que o vi porque eu não me lembrava de muita coisa, de muitas cenas, de nada -- mas então pensei que é bom que meu cérebro não guarde lembranças de obras trágicas como essa. O filme, claro, faz por onde: se alguém conseguir acompanhar racionalmente algum evento do filme... hum, não, não acredito que isso seja possível. 1/10

  2. Diego S. Lima disse...

    Olá Rodrigo,
    houve um pequena mudança no meu blog...uma troca de endereço, gostaria que você excluisse o antigo link que era O Irlandês e adicionasse o novo..
    http://cinemaatemporal.blogspot.com/

    já providencei um novo link do seu blog ao novo enderenço..agradeço desde já

    abraços!

  3. Hugo disse...

    Ainda não assisti para comentar mais a fundo.

    Infelizmente muitos produtores e diretores acreditam que apenas um grande orçamento para bancar efeitos especiais e cenas grandiosas é o suficiente para se fazer um bom filme.

    Abraço

  4. Alan Raspante disse...

    Eu fujo dessas bombas! rs

  5. Close Up! disse...

    Realmente...muito mau!
    (Já para não dizer péssimo!!)

  6. Jane Doe disse...

    A tendência dos blockbusters é uma herança cultural, filmes assim só me deixam deprimida quanto ao destino artístico da humanidade. Precisamos de filmes libertadores como o clube dos 5, que eu acabei de ver, para entendermos esses contrastes cinematográficos.

  7. Rodrigo disse...

    Mateus Selle Denardin - Nem eu. Abraços.

    diego - Ok, já mudei. Abraços.

    Hugo - Realmente, vamos ver quando eles irão perceber isso. Abraços.

    Alan Raspante - Eu também deveria. Abraços.

    Close up! - Exatamente. Abraços.

    Sofiacherto - E como! Beijos.

  8. Ricardo Morgan disse...

    Péssimo filme! Ainda vou escrever sobre ele. Prefiro o "Skyline". Abraço

  9. Rodrigo disse...

    Ricardo Morgan - Acabei de ver seu post. É muito ruim mesmo. Abraços.