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terça-feira, 28 de junho de 2011

Rango (Idem, 2011)

      O gênero de faroeste encontra-se atualmente fora de moda. No passado, não apenas dominou o circuito, como transformou simples mortais em lendas, tanto que piadas envolvendo Chuck Norris são habituais em rodinhas de amigos. Contudo, isso deve mudar. Pois se no começo do ano vimos Bravura Indômita, o excelente drama dos irmãos Coen (que faturou mais de 170 milhões de dólares nos EUA), logo chegou por aqui Rango. Afinal, nada como reviver algo pelas crianças. E ele provou bem seu ponto nesta ajuda.

      Rango é um camaleão de estimação aspirante a ator que se perdeu de sua família no deserto. Acabando numa cidadezinha pobre do Oeste, usa seus métodos artísticos para contar histórias e tornar-se o novo ídolo da cidade. Mas quando um grupo de animais roubam todo o estoque de água do local, ele é obrigado a partir para uma busca contra os malfeitores. Grande parte do trunfo de filme vem de seus dubladores, especialmente Johnny Depp, que faz de Rango uma criatura humana e interessante; e Ned Beatty.

      Comandado pelo sempre competente Gore Verbinski, o filme contém gags excelentes, referências relevantes a outros longas, uma trilha fantástica, e personagens encantadores, abusando de todos os clichés de faroeste de modo inteligente. Ainda possui uma fotografia intensa, mostrando que animações podem encantar sim nesse quesito. O roteiro, infelizmente, se arrasta em cenas desnecessárias e longas, principalmente em seu miolo. Entretanto, a viagem visual e a perfeição estética da obra a colocam em um degrau acima das demais.

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5 comentários:

  1. Rafael W. disse...

    Excelente animação, muito divertida e com um protagonista pra lá de carismático. Só peca no ritmo.

    http://cinelupinha.blogspot.com/

  2. Unknown disse...

    Tecnicamente fantástico! O trabalho da caracterização dos personagens, dos cenários, a trilha, os ângulos, tudo muito prazeroso! [Embora alguns personagens me deem agonia de ver] Além das referências aos montes.

    Mas o roteirinho até certo ponto clichê não me passa. A velha história do forasteiro que chama a atenção de todos, paga de mentiroso e depois consegue sua redenção. E como você disse, algumas cenas longas demais poderiam ser aparadas, pra não cortar o ritmo do filme. Por conta disso, fico com 3 estrelas mesmo.

  3. Alan Raspante disse...

    Uma das melhores até agora, mas não chega nem perto de ser uma das minhas favoritas.

    []s

  4. Marcos Rosa disse...

    A propaganda foi mais atraente que o filme, do meio pra frente ficou um pouco chato. Ainda assim as crianças podem gostar.

    Tá afim de fazer parceria?

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    http://algunsfilmes.blogspot.com/

  5. Rodrigo disse...

    Rafael W. - exatamente. Abraços.

    Victor - Quase dei essa nota. Abraços.

    alan raspante - Naõ mudaria uma vírgula dessa frase. Reflete tudo que penso. Abraços.

    Marcos Rosa - Óbvio. Já coloquei na lateral. Abraços.